O líder da banda de heavy metal
Megadeth,
Dave Mustaine, se recusa a pedir desculpa ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, após tê-lo
acusado de participar indiretamente dos atentados em Aurora, no Colorado, e em Oak Creek, Wisconsin, segundo o site NME.
Mustaine tentou esclarecer a declaração polêmica, que aconteceu durante um show da banda no dia 7 de agosto, em Cingapura, mas não quer voltar atrás. O cantor disse que Obama estava tentando garantir novas leis para controlar a posse de armas ao "encenar" os fuzilamentos.
Durante a apresentação, Mustaine também afirmou acreditar que os Estados Unidos estão vivendo em regime nazista. “Eu não sei onde vou viver se a América continuar por esse caminho porque parece estar se transformando em uma América nazista”.
Em entrevista a um programa de rádio, o vocalista admitiu ter dito algo controverso e disse que os massacres precisam ser melhor investigados. “No calor do momento, quando se está falando no palco, você não consegue ser eloquente”, afirma Mustaine. “Eu sempre fui controverso. Eu sou um compositor político. Não fiz isso para prejudicar qualquer um dos meus compatriotas”, completa.
No início do ano, Dave Mustaine expressou seu respaldo ao pré-candidato republicano para a Casa Branca, Rick Santorum, porque não suporta ver "o que aconteceu" com seu "grande país". Mustaine, que também fez parte do Metallica nos anos 1980, parece mudar assim suas convicções políticas, depois de ter participado com sua atual banda da Convenção Nacional Democrata de 1992.
O Megadeth esteve recentemente no Brasil para uma apresentação no Metal Open Air, em São Luis (MA), e foi o único dos headliners a tocar no festival, cancelado após o segundo dia do evento por falhas da organização.
Fonte: musica.uol.com.br
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